domingo, 2 de outubro de 2016
Gosto sempre de escrever bêbado. quando tudo o que tenho para dizer está a ecoar na garganta vindo do fundo dos pulmões. Gosto de escrever quando os meus dedos ainda sabem onde é o B mas não sabem qual é o ultimo. Sempre que vejo os teus olhos o meu coração corre, forte e ao mesmo tempo frágil, porque a vontade não é sinonimo para força e eu não sei o que é ter os dois. Adoro quando finges que não te vi a cagar e a vomitar, e o cagar e o vomitar. gosto tanto, gosto mesmo. Adoro quando não sabes quem sou... Eu sou quem te viu tudo mas já não te quer, felizmente. Eu sou quem te vê sempre no altar, mas te vira as costas como autoridade corrompida e não verdadeira. Gostava que me tratasses da mesma forma na solidão que na companhia, gostava que fosses menos egoísta, como sempre quis. Infelizmente não mudaste assim tanto. gostava que fosses como eu queria que fosses. Como eu sempre quis que fosses, desde o primeiro dia que te vi e ainda não sabia o que eras. Gostava que tu fosses como não eras, como não és. gostava que fosses não tu. gostava de ter amado uma pessoa diferente e não a ideia da pessoa que gostava que fosses. comecei por amar a pessoa que gostava fosses, depois odiei-te, depois amei-te, e acabei por estragar um amor impossível.
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