Desapareceu. Ficou o cheiro do almoço e a luz quente do meio-dia
que entrava na cozinha pouco iluminada. Ficou a textura do chão de madeira e
das mobílias. Ficaram as folhas caídas no chão do quintal, amarelas e velhas.
Ficou o meu menino, e o carinho. Desapareceu. Hoje ficam as vestes pretas e as
lágrimas quentes, fica o sal de Portugal na lembrança, fica o olhar perdido na distância.
Adeus
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