quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O sol espreita por entre os intervalos nas barras de ferro que nos suportam. A neblina deitada no horizonte para que não vejamos mais nada, para que ganhemos noção daqui, já tão próximo. O arco íris de volta a mim sem a íris, com cores reais que consigo agarrar. Deixamo-nos ficar entre os intervalos para que iluminados de laranja nos aqueçamos sem precisar do calor um do outro, guardado para quando nos refugiarmos no canto só nosso, iluminado por nós, aquecido por nós.
Não te posso trazer comigo no entanto és a ideia mais presente dentro de mim,  mesmo passados os momentos ao sol mesmo fora da neblina.

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