E de repente. De um momento para o outro. Como se mudasse de capitulo. Como se mudasse de história. Saem raios de dentro de mim, cheios de estática que se penduram no ar e se colam aos cabelos. Que os levantam. Raios com som de cordas de guitarra. Como se todo o amor do mundo estivesse apontado a mim. Cinco amores, cinco histórias. Como se num final de um livro, tudo fizesse sentido, tudo se juntasse num ponto em que as personagens se cruzam e desvendam o final. Se retiram as morais. As minhas entranhas a pontos de explodir. E alguém vai cair. A partir daqui não pode vir mais nada que sofrimento. Não pode subir… Descobri que sou mais difícil de ler do que pensava, descobri que tenho de continuar escondido, que a sociedade ainda não é tão liberta como pensava, e tudo o que trás felicidade trás a dor às cavalitas. E a duvida. A confusão. A felicidade é o sentimento dos segundos e dos minutos. Ser-se feliz durante horas é uma coisa que poucos têm direito. Como fui com a chuva a bater-me na pele em dias quentes. Eu tenho três amores, que não sabem quem eu sou. Quatro histórias, do sitio de onde eu vim. Do mar de onde eu vim. Para encontrar neste mar mais salgado alguém que me agarra e fala com abraços e mãos. Que me diz, não me deixes, apenas com o agarrar da minha mão.
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