"Vejo-lhe a cara sem o conhecer. Não preciso de o conhecer. Não preciso de lhe saber o nome nem onde mora. Eu sei o que sinto. Eu sei o que me dirá o seu olhar sem o ver. Eu sei o que fala, o que pensa, o que os amigos pensam e o que tu pensas. É dos que sim quando não. Se desapareceres e ficares longe ele volta, porque era a única coisa que ele tinha. A indiferença ao teu calor à distância. O, foda-se não, o achas?, o oh isto é só para vazar. O seu olhar diz-me, sou só porque quero sou muita bom sou o melhor e eu é que não quero. O teu diz-me que sim. O teu diz-me, sou fraco. O teu diz-me, tu não. O teu diz-me, sou dele. O meu diz que ainda há muita hipocrisia, muita vergonha, muito orgulho no guardar. O dela era orgulhoso sem o ser, era mais magoado, era mais verdadeiro sem o ser, mesmo fechado a não sei quantas chaves. O teu e o dele compensam-se. Sejam melhores amigos e queridinhos e compinchas. O meu conselho é, sai. As pessoas no fundo do coração não mudam, e é no fundo que nasce o puro, o amor e a amizade são o puro da pureza. Tudo o resto é mesquinhice."
Qual é coisa, qual é ela… sem ser a Sindasrela, que me dá lições sobre especiarias, em corpos ás fatias?
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