sexta-feira, 11 de novembro de 2016

És a escultura perfeita de uma coisa perfeita. Ao pé de ti o meu coração dança e os meus joelhos quase tremem. Os músculos da minha cara descontrolados e as borboletas a voarem dentro de mim. Amores unilaterais sempre com marca de água no lado esquerdo do meu peito. Bastava um beijo teu para eu poder morrer, tu roubas-me toda a poesia, enches me o peito ao ponto do rebentamento, engasgado em vontade e perplexão. Eras tu, mesmo cego. Eras tu. És a escultura perfeita de uma coisa perfeita. E eu queria ser teu para sempre.

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