sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Where is my mind?

Como se a informação não fizesse sentido e as palavras não ligassem umas com as outras. Como se as frases fossem códigos demasiado difíceis de descodificar. Cabeça perdida, destruída. Sem capacidade para pensar. Como se passasse o dia a andar á roda, com uma embriaguez infinita, como se estivesse tonto sempre e para sempre. Já não sei escrever, e agora nem se trata de construção de frases. Mas de palavras. Já não sei como se juntam as letras, como se atacado por uma dislexia de 20 metros, que me engole, e me torna estúpido. Atacado pela burrice. De repente sinto incapacidade. Sinto fragilidade psicológica. Como se os fusíveis tivessem queimados. Como se de volta aos meus 6 anos, tivesse perdido a capacidade de percepção, de audição, de concentração, e me tivessem passado todas as lições ao lado. Minto para me tornar mais desculpável a mim mesmo. Fico triste. Mais susceptível. Mais aberto. As palavras já me saem sem me doer. E perco o medo de dizer o que sinto, á medida que a burrice me ataca. Como se drogado. A minha cabeça deixou de andar na lua para andar debaixo de água, a ouvir tudo enfadado. Bruarhag, arhm ahrimah. A informação não circula lá fora. Perdi-me. Como se em semanas fosse uma pessoa diferente. Morto por dentro.

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